Hacker do Anonymous pode pegar até 100 anos de prisão

Hacker do Anonymous pode pegar até 100 anos de prisão


anonymousO porta-voz do Anonymous, que foi preso em setembro do ano passado pelo FBI, pode pegar até 100 anos de prisão, segundo o Estado de S. Paulo. 

Barrett Brown, de 31 anos, é acusado de tentar atrapalhar a justiça. No ano passado, ele escondeu documentos e dados que estavam em dois notebooks.

Segundo seu advogado, o ativista pode pegar até 100 anos de prisão por fazer vídeos no YouTube, compartilhar o link e supostamente tentar esconder os computadores.

Está é a terceira rodada de acusações do governo do Texas contra ele.

Entenda o caso

Em 2012, já desconfiado de que estaria sendo investigado, Brown foi passar um tempo na casa da sua mãe. Segundo ele, a polícia fez uma varredura em seu apartamento, mas não conseguiu achar nada. O FBI procurava por dados que pertenciam à empresa de segurança HBGary, que foi hackeada por membros do Anonymous em 2011.

Após a varredura, Brown postou um vídeo no YouTube que falava sobre se vingar de um agente do FBI chamado Robert Smith. Ele chegou a divulgar dados pessoais do agente, como seu endereço, e disse que sua vida estava "arruinada".

Pouco depois, enquanto ele fazia um chat em vídeo com amigos, três agentes do FBI apareceram em sua casa e o levaram. Sua prisão foi transmitida ao vivo – e ele está na cadeia desde então.

Em dezembro, o ativista foi novamente acusado de hackear uma empresa de inteligência – desta vez, a Stratfor Global Intelligence. Ele foi acusado de ter acessado e compartilhado números de cartão de crédito que foram roubados na ação.


Será que o mundo digital vai conseguir se popularizar no brasil?

    SECULO XXI É O FUTURO!

A internet começou sua popularização nos anos de 1990 e rapidamente se espalhou pelos quatro cantos do mundo como a mais revolucionária das ferramentas de comunicação. Os fatos que se seguiram com a rede mundial de computadores depois de sua gênese somente comprovam essa tese, porém, aqui no Brasil muita coisa ainda não acontece.
Atualmente podemos realizar inúmeros serviços via internet: pagamentos, compras, transações bancárias, compartilhamento de arquivos, dados e informações, cursar faculdade, participar de reuniões, etc. Além disso, não é nada difícil encontrar diversão e entretenimento neste mundo paralelo existente dentro dos computadores.
Contudo, existe uma série de sites e serviços – para entretenimento principalmente – que ainda não estão disponíveis ou têm conteúdo bastante restrito para as terras tupiniquins, o que acaba excluindo milhões de brasileiros deste admirável mundo novo.
Entretenimento sem limites... Menos para o Brasil!
Se você é um daqueles internautas que adora fuçar o mundo virtual atrás de novidades para seu entretenimento e diversão, já deve ter esbarrado em vários sites com conteúdo dos melhores canais de televisão do mundo disponíveis na internet de modo legal e gratuito (ou então com planos de assinatura), mas na hora de acessar... “Desculpe, mas o seu IP é do Brasil”.
Sim! Um mundo de entretenimento a um clique de distância, mas não para você que está no Brasil. Para ilustrar esta realidade temos quatro bons exemplos: Hulu, Spotify, Pandora Internet Radio e o FreeAllMusic.com

Hulu

Hulu é um site que oferece via streaming conteúdo no formato Flash Video (igual ao YouTube) de grandes redes de televisão do mundo. Este serviço é o resultado de um esforço em conjunto entre NBC Universal, Fox Entertainment Group e ABC Inc., três grandes produtores de conteúdo, cujas produções são famosas no mundo todo.

Hulu

São vários canais para a exibição de filmes, desenhos, seriados e eventos musicais e esportivos que podem ser acessados e acompanhados em qualquer lugar, em qualquer momento (tal qual o slogan do site “Anywhere, anytime”), mas o serviço só está disponível para os Estados Unidos e ao tentar assistir algo você recebe essa informação.

Pandora Internet Radio

Outro bom exemplo é a Pandora Internet Radio, uma rádio online gratuita em que você pode criar estações somente com artistas similares, selecionados aleatoriamente pelo próprio site. Áudio de boa qualidade, suporte para uso em celulares e gratuito, porém, disponível somente para os Estados Unidos.

Spotify

O Spotify é um serviço legal de transmissão de músicas, ou seja, você pode ouvi-las sem se preocupar por infringir leis de direitos autorais de onde quer que seja. Funcionando nos moldes do Hulu, você pode usar o Spotify onde estiver, a qualquer momento, basta acessar sua conta para ter “um mundo de música” ao seu dispor.

Spotify

Este serviço é gratuito, mas também possui um plano pago em que o usuário encontra algumas vantagens como ausência de propagandas, possibilidade de ouvir suas listas de reprodução enquanto estiver offline, acessar o Spotify por meio de celulares e melhor qualidade de áudio. Independente de  pagar ou não, se você não está na Suécia, Noruega, Finlândia, Inglaterra, França ou Espanha, não poderá usufruir de seus benefícios.

FreeAllMusic.com

E que tal se ao invés de pagar alguns dólares por uma música comprada você tivesse apenas que assistir a um pequeno comercial de 20 a 30 segundos? Pois é essa a ideia do FreaAllMusic.com, um site que disponibiliza músicas para download e compartilhamento irrestrito, sendo que o “pagamento” é acompanhar o comercial. Mais uma vez uma bela proposta que beneficia tanto o público quanto o artista deixa o Brasil de lado: o serviço é disponível apenas para os EUA.
Dois para lá, um para cá
Tudo bem, temos que reconhecer que não estamos completamente ilhados do entretenimento mundial, afinal muita coisa também está disponível aqui para o Brasil (leia mais sobre isso logo abaixo). Contudo, algumas coisas bastante interessantes estão disponíveis apenas parcialmente, como os serviços online Xbox Live (do console Xbox 360 da Microsoft) e a PlayStation Network (do PS3 da Sony).
PSN - Xbox Live - App Store
Em ambos os serviços existe uma enorme limitação de conteúdo para contas brasileiras. Muita coisa como jogos completos pagos ou demos gratuitos para baixar, facilmente encontrados em contas europeias, japonesas e/ou estadunidenses, simplesmente não existem se sua conta possui um endereço do Brasil.
A App Store, loja virtual da Apple, possui um catálogo imenso de aplicativos para iPhone e iPod Touch. Pense como é divertido: uma loja virtual em que você pode acessar do computador ou do dispositivo móvel, “folhear” um catálogo e comprar os jogos e aplicativos que julgar interessante. Se você está no Brasil, porém, a variedade deste catálogo é bastante reduzida.

Nem tudo são espinhos
Apesar de todas as dificuldades apresentadas anteriormente, aqui no Brasil nós também temos belas iniciativas que envolvem este mundo digital. Bons exemplos acabam sendo poucos, porém, muito interessantes.

NetMovies Live

Um caso é o NetMovies, locadora virtual de filmes em que você pode locar DVDs/Blu-ray sem sair de casa. No site você encontra a NetMovies Live, uma seção que permite a exibição de filmes online, em qualquer computador e gratuitamente.

NetMovies Live

Você precisa apenas selecionar o título que deseja ver, sem download nem instalação, tal qual você faz no YouTube e em outros sites de transmissão de vídeos. Logicamente, o vídeo é carregado e a velocidade em que se dá este processo depende de sua conexão.

Saraiva Digital

Outro excelente exemplo é a Saraiva Digital, um local online da editora e livraria Saraiva onde é possível locar e comprar filmes. Diferentemente das lojas convencionais, aqui você não precisa esperar o disco com o filme chegar à sua casa: após realizar a compra, basta fazer o download do arquivo e assistir a ele.
Se não quiser comprar, a Saraiva disponibiliza títulos também para locação, ou seja, você paga um determinado valor e pode assistir ao filme quando quiser em um determinado período de tempo. Para usufruir deste serviço é preciso fazer o download do aplicativo Saraiva Digital (clique no link) e então  você poderá adquirir e visualizar filmes e séries sem sair da frente do PC.
Terra TV
Mais um exemplo presente no Brasil que vale a pena ser citado é a Terra TV. Uma televisão online disponibilizada pelo portal Terra com vasto conteúdo. Este é um serviço que disponibiliza centenas de vídeos para qualquer usuário, desde filmes completos e seriados como Lost até entrevistas coletivas de jogadores de futebol e programas do Biography Channel. Todo esse conteúdo é disponibilizado gratuitamente.

Terra TV

Estes três serviços mostram que o Brasil se encontra sim na rota de grandes produtoras e daqueles que veem na internet um espaço amplo e produtivo para a divulgação de conteúdo para entretenimento gratuito ou não.

Steam

Apesar de não ser brasileiro, o serviço Steam está disponível para cá. Esta ótima iniciativa da produtora de jogos eletrônicos Valve pretende combater a pirataria por meio da distribuição digital. O serviço é bastante simples: você baixa o programa, faz seu cadastro e então pode realizar a compra de jogos pela internet, utilizando seu cartão de crédito internacional.
Feita a compra, você pode fazer o download do jogo em qualquer computador bastando para isso fazer o login em sua conta. O serviço é um sucesso completo e possui em seu catálogo de jogos mais de dois mil títulos, dentre eles grandes jogos como

Half-Life, Gran Theft Auto, Far Cry, Call of Duty, Max Payne, Quake, Football Manager, e Tomb Raider.

Steam

Apesar de todos os jogos estarem cotados em dólar, você encontra diversos deles com preços inferiores a US$ 10, valor que, convertido, não chega a R$ 20. Além disso, existem ali centenas de versões de demonstração que podem ser baixadas gratuitamente por qualquer usuário, em qualquer lugar.

Awomo

Outro serviço nos moldes do Steam e que trabalha com a distribuição digital de conteúdo é o Awomo. Aqui também você se cadastra no site e então realiza a compra e o download dos jogos que desejar, no computador que preferir. A proliferação deste tipo de serviço mostra como a distribuição digital pode ser uma saída para o combate à pirataria de jogos e softwares.
Pirataria
Alguns apontam a pirataria como um dos grandes inimigos da expansão do mundo digital no Brasil, pois ela seria um ponto desencorajador de grandes empresas de entretenimento para se aventurarem no mercado tupiniquim.
PiratariaSegundo dados do Estudo Global de Pirataria de Software de 2005, levado a cabo pela estadunidense Business Software Alliance (BSA), a cada dez softwares vendidos em nosso país, seis eram cópias piratas.
Se analisarmos o volume de jogos, músicas e filmes piratas comercializados no Brasil, este número deve ser ainda maior e isso poderia afastar da realidade brasileira as benesses deste mundo digital.
Por outro lado, todos sabem que a pirataria não é algo tipicamente brasileiro e que em países desenvolvidos a prática também é bastante comum.
Na Suécia, terra natal do The Pirate Bay (TPB) – que se autointitula o “maior tracker BitTorrent do mundo” – e já sofreu bastante com a justiça daquele país pelo fomento à pirataria, surgiu o Partido Pirata.
Este partido pretende, dentre outras coisas, colocar em voga discussões sobre revisão de leis de direitos autorais a fim de compartilhamento de informações e conhecimento e já ganhou adeptos e versões nacionais em diversas outras partes do mundo.
 
A lei se levanta contra a pirataria

O Código Penal brasileiro em seu artigo 184 aponta como crime a violação de direitos autorais e demais direitos conexos, prevendo pena de três meses a um ano de detenção ou multa. Em 2003 foi aprovada a lei 10.695/03, uma “nova lei antipirataria” que pretende aumentar o rigor sobre a comercialização de produtos ilegais, deixando de lado aquilo que é feito sem fins lucrativos, como baixar música em seu computador doméstico.
LeiNa França – país em que, segundo estudos, são baixados cerca de 10 milhões de filmes ilegalmente por mês – uma lei antipirataria está em debate desde abril de 2009.
Ela pretende tornar o país um dos mais rigorosos no combate à distribuição ilegal de conteúdo via internet e uma das sanções previstas inicialmente no projeto de lei era a desconexão da internet do usuário que baixar pirataria.
Na mesma Suécia do Partido Pirata e do TPB surgiu uma lei para combater a pirataria. Com base na legislação nacional, um produtor/desenvolvedor/artista, enfim, o responsável pelos direitos autorais de determinado produto, pode ir aos tribunais e solicitar à Justiça que “desvende” a identidade ligada ao IP do computador que baixou o conteúdo ilegalmente.
Em menos de 48h após a entrada em vigor da lei em 1º de abril de 2009, o tráfego de dados na internet sueca caiu de quase 140 gbps em 31 de março para pouco menos de 80 gbps. Além disso, dois indivíduos foram presos acusados de compartilhar ilegalmente arquivos protegidos por direitos autorais, o que mostra que o cerco contra a pirataria está aumentando no país escandinavo.
Distribuição digital gratuita: uma saída
Apesar de muitos verem na distribuição digital gratuita de conteúdo um fim, outros veem ali um recomeço. Alguns casos mostram como a descriminalização do download de música pode surtir efeito. Para exemplificar citaremos dois deles: o movimento Música para Baixar e o portal brasileiro Trama Virtual.

Trama Virtual

O portal Trama Virtual, pertencente à gravadora brasileira Trama, funciona como um espaço de troca entre artistas e seus fãs, além de palco para centenas de bandas independentes que divulgam seu trabalho na internet. Esta é uma plataforma em que artistas como Ed Motta, O Teatro Mágico e Móveis Coloniais de Acaju, têm todo seu trabalho disponibilizado gratuitamente para download.
Trama Virtual
Outro projeto da Trama, envolvendo apenas artistas que possuem contrato com a gravadora, é o Álbum Virtual. Aqui se encontram álbuns completos para download, juntamente com encarte, informações especiais e vídeos, tudo gratuitamente. Mais uma vez é o serviço de distribuição digital colaborando na divulgação do trabalho de artistas brasileiros.

Movimento Música para Baixar

Surgido a partir do sentido democrático que a internet dá à comunicação, o Movimento Música Para Baixar (MPB) é uma coleção de esforços de vários artistas brasileiros que pretendem descriminalizar o download de música por meio da ideia de que “quem baixa música não é pirata, é divulgador! Semeia gratuitamente projetos musicais” (trecho retirado do manifesto do Movimento).

Movimento Música para Baixar

O MPB é composto por artistas, produtores, ativistas da internet e usuários e pretende promover debates e ações entre estes públicos diversos a fim de conscientizar a todos sobre a importância do compartilhamento da música. Encabeçam o MPB artistas como Leoni, o rapper GOG e a trupe d’O Teatro Mágico, juntamente com Marcelo Branco, membro da Associação SoftwareLivre.org e vários outros “artivistas”.

O outro lado da moeda

Ainda tratando da distribuição de conteúdo, recentemente Fred 04, vocalista da banda pernambucana Mundo Livre S/A e um dos precursores do Movimento Mangue Beat ao lado de Chico Science & Nação Zumbi, deu declarações que causaram um certo mal-estar em quem apoia o download gratuito de música na internet.
Dentre outras coisas, o músico afirmou que melhor do que “música para baixar” seria um movimento “música para pagar e baixar”. Segundo o artista pernambucano, chegamos a um estágio em que “é quase proibido questionar a internet”. Além disso, ainda de acordo com Fred 04, a exclusão das gravadoras no processo de produção poderia trazer prejuízos como a diminuição da agenda de shows dos artistas.


Conclusões...?
Se por um lado o cenário é bastante limitado, por outro vemos que há uma forte movimentação capaz de modificar os rumos da distribuição de conteúdo de entretenimento no Brasil, seja no campo da música, do cinema ou dos jogos. Independente de como, uma coisa é fato: a distribuição digital é um caminho que leva para o futuro.
A internet revolucionou a comunicação e o compartilhamento de conteúdo eletrônico e isso não tem mais volta. O que precisamos é de uma readequação que beneficie tanto o artista/produtor quanto o consumidor final. Esta é uma discussão que está apenas começando e que possui muito pano para manga, portanto, participe conosco e nos dê sua opinião.

E-commerce - Carrinhos abandonados

A tentativa de recuperar uma venda após os consumidores desistirem de uma aquisição durante o processo de checkout não é uma atividade comum entre as empresas do setor de e-commerce da Europa e Estados Unidos, de acordo com um relatório de outubro de 2011 da Econsultancy em parceria com a RedEye. Dados do estudo “Conversion Rate Optimization Report 2011″ indicam que uma parcela de apenas 26% das companhias entram em contato com estes consumidores, queda de 12 pontos percentuais em relação aos 29% que afirmaram o mesmo no ano anterior.
Os resultados também mostram que a proporção de clientes que abandona o carrinho em sites de e-commerce apresentou um pequeno acréscimo, subindo dos 31% verificados em 2010 para 33%. Entre as empresas que registraram desistências do gênero, um grupo de 70% afirma ter aumentado as vendas em 2011, sendo que 19% assegura ter constatado um grande incremento.

Mais da metade (60%) das empresas alegam que fazem uso do envio automático de e-mail marketing quando os consumidores abandonam seus carrinhos de compra, crescimento de 30% em relação aos 46% que afirmam ter feito o mesmo em 2010. Por outro lado, um conjunto de apenas 26% utilizam seleção manual de e-mails baseada nas atividades dos consumidores (na loja virtual) após o abandono do processo de checkout, queda de 1/3 em relação aos 29% que faziam o mesmo em 2010.

O remarketing é o segundo método mais utilizado pelas companhias como forma de recuperar carrinhos abandonados, com 32% dos comerciantes reportando o seu uso, crescimento de 80% quando comparado aos 18% registrados no ano anterior.

O estudo da Econsultancy ainda mostra que as empresas do setor de e-commerce estão aumentando o foco para a análise de dados e interações em tempo real, o que resultou em um tempo de resposta mais ágil. Em 2011, uma parcela de 33% das empresas afirma contatado um cliente que abandonou seu carrinho de compra entre 1-4 horas, um aumento de 38% em relação aos 24% que fizeram o mesmo em 2010. Da mesma forma, a proporção de empresas que aguardam 24 horas ou mais para tentar recuperar um carrinho abandonado caiu de 49% para 43%.
O mesmo padrão fica evidente do lado da oferta, com 56% das agências (consultorias) inclusas no estudo afirmando que seus clientes (empresas de e-commerce) tentam recuperar um consumidor nas primeiras 4 horas após o abandono do carrinho, enquanto aqueles que o fazem em um dia ou mais apresentam queda de 15%.

O comércio eletrônico em 2015

Estamos em 2015. O mês é setembro e as empresas preparam seus parques tecnológicos para o Natal que este ano promete arrebentar. Em 2014 foram R$ 45 bilhões movimentados na Internet, parte em função da Copa do Mundo.
Por falar em Copa do Mundo, nosso atual presidente da república, cumprindo o seu terceiro mandato vangloria-se dos números dizendo: “Como nunca antes na história deste país, o povo comprou tanto pela Internet.” – E de fato é verdade, o programa de Internet Popular do governo federal fez com que no Brasil surgisse uma nova classe de compradores virtuais, que preferem comprar na padaria a partir de seus celulares do que sair de casa para fazer compras. Essa mania pegou nas grandes metrópoles, mas no interior ainda não houve grandes mudanças.

Os Shoppings estão cada vez mais cheios, mas os negócios realizados nestes centros comerciais estão cada vez menores. As pessoas vão ao shopping para ver vitrines, fazer suas refeições, ter lazer e tirar dúvidas com os vendedores, mas a decisão de compra é tomada no Facebook, consultando os amigos e os “trend topics” relacionados ao produto em questão. O Google também é muito usado, mas perdeu um pouco a credibilidade já que as empresas descobriram como burlar o mecanismo de inteligência para forçar seus artigos positivos a se sobressaírem sobre as reclamações dos clientes.

A Televisão aberta vive um momento de guerra por audiência. Brigam empatados pelo primeiro lugar a TV Globo, a TV Record e o YouTube que já vem instalado em todos os novos aparelhos de TV comercializados no país. As televisões estão mais inteligentes e armazenam os dados dos seus usuários, permitindo que os comerciais sejam segmentados. Essa inovação também fez crescer o Google TV Rating, que no Brasil está colocando em xeque os números apresentados pelo Ibope na mensuração da audiência.

Durante o intervalo da final do campeonato brasileiro no ano passado, 35% do tempo vendido em comerciais foram comprados por lojas virtuais e no UFC Rio deste ano, mais de 50% do espaço foi vendido a lojas virtuais. O comércio eletrônico já está dominando a televisão que por conta desta tendência está dando cada vez mais espaço a programas ligados a tecnologia e até os jornais estão ensinando como comprar pela internet.

A propósito, o comércio eletrônico está muito diferente de como fazíamos em 2011. Naquela época usávamos nosso notebook ou desktop e pagávamos no cartão de crédito. Hoje 50% das transações on-line são feitos pelo celular e pagos via SMS, um novo meio de pagamento criado no Brasil pelas operadoras de telefonia em face ao descaso dos bancos com a segurança no cartão de crédito para transações on-line.
Os grandes sites dominam 80% do comércio eletrônico. Dos grandes varejistas, aqueles que atuam estritamente no interior ainda podem se dar ao luxo de não ter um portal de comércio eletrônico. Aliás, o comércio eletrônico se profissionalizou e hoje em dia é muito difícil encontrar espaço para amadores neste mercado. As empresas investem mais verba em publicidade on-line e divulgação de suas lojas virtuais do que no mundo real.
O sistema de leilão de anúncios praticado pelo Google e outros portais está saturado. Como o custo do clique chegou a valores astronômicos e impossíveis para aos pequenos comerciantes, não importa mais o que você procura, você sempre chega as páginas de uma das treze mega corporações mundiais.
Na área de buscadores, surgem novos sistemas, baseados em um novo modelo de negócio: eles curiosamente não aceitam a entrada de links patrocinados de grandes empresas. É um mundo underground dos pequenos que vem ganhando força a cada mês com novos adeptos cansados de pesquisar no Google e cair sempre nos mesmos 13 players do mercado.

Os sites de compras coletivas se restringiram a ofertas de restaurantes e turismo e uma nova febre está começando a surgir, as cooperativas de anúncios, elas permitem aos pequenos lojistas virtuais divulgar seus produtos em grandes portais como UOL, Google, Mercado Livre, Facebook, Twitter e Buscapé no modelo cooperativa, fazendo frente aos grandes anunciantes já que compram espaços no atacado e distribuem entre seus cooperados. Uma das pioneiras neste negócio e hoje líder de mercado é o Alameda Shop (www.alamedashop.com.br), que domina 70% deste negócio.

E o que eu posso dizer daqueles que não acreditaram no comércio eletrônico há 4 anos, digo, em 2011? Ou estão localizados longe das grandes metrópoles ou estão desesperados atrás de alguém para fazer sua loja virtual.


Lojas no Facebook nova tendência no comércio eletrônico

O cenário atual do E-Commerce mundial tem várias tendências em seu horizonte. Uma das que têm se mostrado mais promissoras, com resultados que já começam a ser expressivos, é o F-Commerce, versão Facebook do E-Commerce.

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Em pesquisas recentes, 89% das agências de marketing nos Estados Unidos planejam incluir o Facebook em suas campanhas nesse final de ano. Levar a sua loja o mais perto possível do fluxo criado por uma campanha tão grande é uma oportunidade que não pode ser perdida.

Essa modalidade de vendas aproveita a interface que o líder mundial em redes sociais disponibiliza para empresas e organizações, as Fan Pages. A partir de suas Fan Pages, as empresas têm duas opções usuais de organizar o seu novo canal de vendas:

1) Vendas iniciadas no Facebook:
Milhares de empresas criam “fachadas” em suas Fan Pages, onde o cliente começa o processo de compra observando os itens disponíveis, mas, ao clicar em qualquer parte da loja, é levado a uma página normal de E-Commerce . Essa interface é a opção disponível na Fan Page dos cantores Lady Gaga e Justin Bieber e do gigante varejista americano Best Buy, por exemplo.

2) Venda completa pelo Facebook:
O processo normal de compras on-line vale aqui, mas com os produtos sendo exibidos na interface normal do Facebook, com integração total. Após se escolher os produtos, os dados de compra e de envio são preenchidos, como acontece em qualquer site de E-Commerce, mas sem nunca deixar o ambiente do Facebook. Não há quebras abruptas nessa modalidade de loja, o que é muito positivo, pois a fluidez no processo de compras on-line é um fator muito importante para os clientes. Outro ponto de interesse é que a qualquer momento o cliente pode compartilhar a sua compra com os seus amigos, aumentando tanto a praticidade para ele compartilhar suas novas aquisições quanto as possibilidades de marketing viral para você.

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As F-Stores (lojas no Facebook) feitas pela Bis2Bis são montadas a partir da plataforma Magento, integrando-se perfeitamente à sua loja Magento pré-existente, aproveitando todo o cadastramento de produtos e dinamicamente respondendo às mudanças que acontecerem, como produtos novos e/ou esgotados. Suas interfaces pertencem ao segundo grupo, ou seja, o modo mais eficiente de se vender no Facebook

Recursos que a rede social disponibiliza para mídias em geral, como “Compartilhar”, “Convidar um Amigo” e “Curtir”, são integrados a todo o processo, aproximando ainda mais a compra on-line da compra em lojas físicas, onde se pode sempre levar um amigo para ter uma opinião diferente quanto ao produto, o que muitas vezes rende uma segunda venda, com a diferença que aqui a lista inteira do cliente será esse “amigo”, com o potencial de gerar dezenas de vendas.